Hamilton Dorigatti. Pintor.
Magistral. Figurativo contemporâneo com uma queda para um impressionismo rebuscado. Respira literalmente a pintura de corpo e alma. Brinca com luz e sombras espontaneamente e suas cores são definidas, fortes, mas comunicam não só o objeto pintado bem como uma aura em torno deles que se impregna em nós com um revérbero de vida.
Nos seus quadros tudo está vivo e com a vibração como de sangue circulando num corpo leve, em boa forma em movimento dinâmico e saudável. Acima de tudo o Hamilton sabe – ou é o resultado de um processo de intuição – criar uma atmosfera que surpreende, que afeta até os nossos pensamentos quando olhamos com detalhes um quadro dele.
A Rua 13 de maio com Chuva em Azul, em Campinas tem a propriedade de contar a história da rua com burburinho, gente, prédios, cores, roupas e as sombras num baile quase clássico e tudo isso mergulhado num ar azul que mostra um pouco da solidão da multidão sem comunicar exagero ou uma névoa negativa na cena pintada.
E é bom olhar um quadro dele!
Abraços
Mario
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Vanda
E-Mail: vandamasotto04@hotmail.com
Mario!
Depois de olhar a page do álbum do Hamilton, reví também a sua. Como disse à Adilse, ele merece ser divulgado pois, faz um belíssimo
trabalho… tem um senso de perspectiva, cores e jogo de luz e sombra
muito bom! Ainda que não goste dos retratos, as telas dele são
luminosas. Você o qualificou como figurativo post moderno com toques de impressionismo… De fato, algumas delas lembram muito Monet e van Gogh. Gostei demais da obra dele.
Gosto muito da sua também! Amei a capa do livro O AMOR MAIOR.
Grande abraço.
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Vanda
Obrigado pela visita aqui no site. Ótimo!
O Hamilton reúne alguns dons que o colocam como um bom pintor. Ele olha bem a natureza e pega as cores e como voce bem o disse tem um senso de perspectiva natural. Não gosto muito de um trabalho figurativo, digamos, muito figurativo! Tem que ter a mão e uma grande parte da alma do pintor no seu modo de ver o dia a dia e o motivo pintado. Isso é o que eu gosto nele.
Estive todo o tempo procurando uma big onda para a capa do livro… Nada… não rolou nenhuma! Você viu uma onda provisória. Creio que vou mudar.
Um abraço e bom fim de semana!
Mario
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Adilse
E-Mail: adilse@apmelo.com.br
Na construção do eu, ou seja, na formação psicológica inicial
do ser humano como tal, existe um “estádio do espelho” que a criança
desenvolve entre o sexto e 18º meses de vida, em que ela é o outro, seu
corpo é apenas uma parte ideal, um fragmento de outros corpos com os
quais se identifica, e só então irá desenvolver uma unidade potencial,
um eu ideal da realidade. O objeto imaginário, o ser, agora é visto como
projeção de uma imagem, a identificação do próprio rosto convidando a
uma retribuição do olhar.
O artista, ao retratar um ser humano, registra uma série de
características particulares de como enxerga seu semelhante, de maneira
realista ou idealizada, tentando captar a aparência ou as emoções,
conforme a época e os estilos. No caso do “Hamilton” ele transporta o
olhar para pessoas, e tudo que o rodeia, ele grava, ele possui imagem
fotográfica, e isto ele consegue passar para a tela, de uma forma
perfeita e única. Seus trabalhos, são a extensão de sua mente, que o
direciona tranqüilamente ao caminho da beleza em todo seu conteúdo. Isto
é um prêmio, é nato, e nem todos os humanos, tem esta capacidade
criadora acentuada, feito a dele.
Hamilton
Parabéns!
Mario
Amei a sua ideia de criar este tópico, em seu site.
Parabéns!
Abraços,
Adilse
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Adilse
Muito obrigado pela visita. Suas observações são excelentes! Muito bom… Vamos ver… Os trabalhos do Hamilton são a extensão da sua mente retratando a pessoa ou o objeto que ele pinta com uma parte da alma dele, ou do modo com que ele vê o mundo. Por isso o figurativo dele não é simplesmente uma cópia e sim uma interpretação da realidade! Um dom, um talento. Mas não perde suas característica de figura… É muito possivel que você expôs o coração da pintura! O pintor que comunica bem precisa ter esse romance com um modo de ver as coisas e a coragem de fazê-lo criativamente.
Olha só…
O Estadio do Espelho/pintura faz com que o pintor se veja no que ele pinta e isso dá a sensação de vida! Não uma vida no sentido genérico e sim a vida do que pintou. Muito bonito! Fascinante…
Apareça mais vezes!
Mario